Profissionais da Secretaria de Saúde de Euclides da Cunha Paulista participaram nesta quarta-feira, dia 15 de maio, da reunião do Grupo de Vigilância Epidemiológica XXII para discussão e atualização do tema “Leishmaniose Visceral em Humanos”.
O evento foi realizado no Anfiteatro Municipal João Brilhante, localizado próximo à Orla de Presidente Epitácio e contou com a presença de médicos, enfermeiros e representantes do setor de vigilância epidemiológica dos 21 municípios que compõe o GVE XXII do Estado de São Paulo.
Representando Euclides da Cunha Paulista, participaram o Enfermeiro responsável pelo Vigilância Epidemiológica do município, Paulo Fernandes, e o médico da Estratégia Saúde da Família Dr. Wilson Constante.
A reunião foi conduzida pela médica da Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, Dra. Silvia Silva de Oliveira que abordou a assistência em casos de Leishmaniose Visceral, abrangendo o diagnóstico, a notificação, o tratamento, o acompanhamento e encerramento de casos.
Segundo a Dra. Silva Silva de Oliveira em 2022 o Brasil registrou cerca de 1.800 novos casos de Leishmaniose Visceral e o Estado de São Paulo é o quinto estado do país em número de casos da doença.
Leishmaniose Visceral
Conforme o Ministério da Saúdea Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros.
Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
A prevenção da Leishmaniose Visceral ocorre por meio do combate ao inseto transmissor. É possível mantê-lo longe, especialmente com o apoio da população, no que diz respeito à higiene ambiental.
Euclides da Cunha Paulista